Na primavera passada, a GNR andou a distribuir folhetos sobre como lidar com os incêndios florestais.Prometi e falava aqui no blogue sobre o assunto, mas só me lembrei recentemente. Aqui ficam as imagens do folheto.

Ontem, vinha a entrar em casa e estava a minha vizinha do lado com um secador de cabelo apontado à ombreira da porta. Andava com aquilo para cima e para baixo.

Ocorreu-me que estivesse a limpar o pó, mas daquela forma ainda o espalha mais.

Alguém se lembra de outras razões para ela fazer aquilo ? É que estou mesmo intrigada !

Certa vez, eu e o meu vizinho resolvemos manchar com líxivia a alcatifa de uns vizinhos.

Pegámos numa embalagem de lixívia e em duas palhinhas, sugámos a líxivia, e soprámos por debaixo da porta.

Tívemos sorte porque não fomos apanhados, mas, para nossa surpresa e desapontamento, a alcatifa não ficou manchada.

Só há pouco tempo é que descobri a razão de não ter resultado : é que a alcatifa é feita de um tecido sintético. Para ficar manchada tinha que ser uma fibra natural.

O raio da líxivia só resulta quando não é preciso !

Fui ao Algarve visitar os meus pais, durante uns dias.

Ontem, vinha no comboio e perto de mim estava uma família com uma menina de uns dois anos e tal, no máximo três, que entrou em Faro, tal como eu.Vinham num lugar para quatro pessoas, com uma mesa ao meio. Tinham uma almofada e deitaram a criança na mesa, mas claro que a sesta durou pouco pois as crianças naquela idade são muito irrequietas.

Até para um adulto é complicado estar quieto, quanto mais para as crianças.

À medida que o tempo passava, a criança cada vez se mexia mais e a mãe, de vez em quando, dava-lhe uma palmada no rabo.

Pela pronúncia eram pessoas do norte e, quando saí em Entrecampos, seguiram viagem sendo provável cujo destino final fosse o Porto. Assim sendo, a viagem deles demorou umas cinco horas.

Seria muito complicado levarem um livro para ler à criança ? E um jogo adaptado à idade, como por exemplo, um puzzle com peças grandes ? Mas à falta de outro recurso, podiam entreter a criança com a paisagem, dizendo o nome das localidades, apontando para os animais, etc.

Não percebo se estas situações acontecem por ignorância dos pais, ou por falta de interesse.

Ontem, fui a uma junta médica para me atribuirem um grau de incapacidade que faz com que fique isenta de taxas moderadoras.

Na noite anterior, tive pesadelos com o assunto.

Sonhei que estive horas à espera num local barulhento.

Sonhei que os dentes me iam caindo um por um.

Sonhei que quando me chamaram havia imensa gente a assistir.

Sonhei que queriam que fosse trabalhar doente.

Acordei uma hora antes do despertador tocar, desliguei-o e levantei-me.Aproveitei que me despachei cedo e fui a pé porque não havia nenhum transporte direto da minha casa para lá. Andei mais de 40 minutos.

Cheguei e só esperei uns 15 minutos. As médicas eram simpáticas e educadas.

Atribuiram-me uma incapacidade de 60 %.

Às vezes, imaginamos as coisas bem piores do que elas são na realidade.

The Carbonaro Effect é um programa de apanhados com magia que dá na Sic Radical, por volta das 19h20.

Numa das situações ele tira uma melância de uma caixa espalmada. As pessoas acham aquilo muito estranho, claro.

Noutra situação, pega num pato de madeira, que tem a cabeça para um lado e o corpo para o outro, junta tudo, transforma num pato verdadeiro mas convence as pessoas que se trata de um boneco.

Há uma cena em que ele trabalha nos correios, vai lá um cliente enviar um pinguim de loiça e por mais que o embrulhe e coloque na caixa selada, o pinguim acaba sempre em cima do balcão !

Noutra situação, ele trabalha numa lavagem de carros automática e começa a tirar coisas do carro de uma  cliente : um gorro daqueles que os assaltantes usam para cobrir a cara, uma corda, um maço de notas, uma arma e a cliente :

- Isso não é meu !

Conhecem o programa ? O que acham ? 

Numa manhã, bem cedo, eu e o meu vizinho íamos para a escola quando para nossa surpresa, ao abrirmos a porta do prédio, vimos um casal de meia idade a discutir, ou melhor, a mulher refilava e o homem ouvia.

- Foram os putos que riscaram o carro e tu vais a casa deles queixar-te. - Berrava ela, enquanto apontava para o carro.

Ficámos uns segundos a olhar para a cena invulgar e depois fomos para a escola.

- Aqueles pareciam mesmo a Dona Pombinha e o Seu Flô. - Comentou o meu vizinho, acertadamente.

Para quem não sabe, a Dona Pombinha e o Seu Flô eram um casal da novela Roque Santeiro, sendo que ela estava sempre a refilar e o marido era completamente banana.

Não sei o que aconteceu ao carro, mas não estou a ver os putos ali da zona a riscarem-no. Qual era o objetivo ?

O Arreda era o polícia das histórias da coleção Mistério da escritora inglesa Enid Blyton. Os miúdos davam-lhe esse nome por ele estar sempre a mandá-los arredar.

O cão dos miúdos não gostava dele e mordia-lhe as canelas sempre que podia.

Como era um bocado ingénuo, as crianças levavam-lhe sempre a melhor.

Quem se lembra dele ?

Que tal este bolo de chocolate com uma surpresa deliciosa e colorida dentro ?

Aqui vai a receita.

Ingredientes

• 10 ovos
• 250 g de farinha com fermento
• 1 tablette e meia de chocolate preto
• 250 g de manteiga
• 300 g de açúcar

Preparação

Derrete-se o chocolate com a manteiga e junta-se o açúcar mexendo sempre. Depois, junta-se a farinha e mistura-se muito bem. Por fim, adicionam-se os ovos um a um.

Vai ao forno, na temperatura mínima, durante cerca de 50 minutos numa forma sem buraco.

Desenforma-se e faz-se um buraco no centro ( usei um copo largo ). Barra-se o bolo com uma cobertura de chocolate e deixa-se arrefecer completamente.

 Enche-se o centro de M & M 's e Skittles.

Faz-se um segundo bolo, com metade da receita, deixa-se arrefecer, coloca-se por cima do outro e cobre-se com mais doce de chocolate.

 Por fim, enfeita-se a obra de arte.

Quando se parte o bolo, fica com o aspeto da primeira imagem.Que tal ?

P.S. Obrigada ao Sapo pelo destaque deste post.

Sempre que recebo uma carta, corto as partes do envelope que contêm cola, ou a janela, e coloco o papel na reciclagem. A quantidade de papel que se aproveita é pequena, como a foto ilustra, mas como o faço há anos acredito que, durante todo este tempo, tenha evitado desperdiçar uma boa quantidade de papel.

Na semana passada, uma pessoa de família fez anos. Em vez de embrulhar a prenda, optei por colocá-la naquele saco de papel bonito para que a pessoa o pudesse voltar a usar. Ela teve exatamente a mesma ideia e vai reutilizá-lo. 

São pequenos passos mas que, todos juntos, ajudam a proteger o ambiente.